terça-feira, 27 de outubro de 2009

Á seu tempo.



Assim dizem os mais velhos "Tudo á seu tempo". Tempo é uma coisa de certa forma me assusta. Muitas coisas são construídas com o tempo,  maturidade, experiência, amor. Ás vezes tempo destrói, as vezes constrói. Com tempo a gente cresce, a gente esquece, a gente sonha. Muda tudo de lugar, muda o sentimento, as vontades, as necessidades.
E tempo passa. Mais importante de tudo, é que ele passa. E a maneira como se encara tempo, é o que faz toda diferença. Você pode aceitar que cada segundo é mais segundo de vida, ou pode acreditar que cada segundo é menos um.
Quanto mais se vive, mas rápido ele passa. É uma questão de relatividade, se comparar com tudo que se viveu, não é nada comparado com o que se está vivendo. Quando somos crianças tempo é algo que demora. Acho que é aí que se encontra a graça da juventude. As sensações, as emoções, cada segundo, tudo dura mais. E mais vontade teremos de que dure pra sempre. E é nesse mesmo tempo relativo que está a graça da maioridade. É saber do que se trata tudo isso que sentiu.
Pra mim tempo não é fácil, sou do aqui e do agora. Pouco penso em viver o amanhã, mas espero por ele. Mas nem sempre. Entendo que tempo é necessário, e cada coisa tem o seu tempo. Mas insisto em ter ansiedade de menina, aquela que fica pulando no peito e não vê a hora de saltar. É certo que o tempo de tudo está cada vez mais cedo, mas ainda há momento.
Desejo que todo tempo sempre passe pra melhor. Quero mesmo é viver com tempo de sobra.

Sandy Quintans

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