domingo, 24 de janeiro de 2010

Espera.




Nasce um dia ensolarado, olho pro céu e me pergunto quando é que realmente me vê. Será que alguém vê? E se eu não for nada do que diz? Até porque nunca sou o mesmo resultado para todas equações. Sou tantas.A mente á mil. Mas mes interesso em saber até onde vão decidir o que eu sou, o que eu quero, o que eu desejo. Sinto tanta saudade de tudo, do eu fui, do que eu era. Me perdi tanto por você, e é você quem se queixa das suas dores, e do que sente. Fala do que não é correspondido sem nem ao menos se lembrar que eu sinto mesmo, e que correspondo. Prefere ir e deixar duas almas moribundas no mundo.
É isso? É assim que tudo termina em fim? "Que ilusão, que grande perca de tempo" eu digo a mim mesma. Mas não me convence. Meu poder de convencimento sempre foi limitado, até pra mim. Se me convenço assim, como posso convencer alguém?
No entanto quando uma nuvem se pôs a frente do sol, organizei as idéias. Ainda não é a hora. O certo é que ela não chegue, nunca. Me sinto cansada. A espera me fatigou.

Sandy Quintans

sábado, 23 de janeiro de 2010

...



Eu não tenho a menor noção do que vou fazer na minha vida. Tenho sonhado com escola, talvez a necessidade de busca tenha batido á minha porta. Esperar já não é mais solução, mas o que eu queria era voltar.
Criei uma adoração ao que já vivi e esqueci como é viver no presente e olhar pro futuro. Esses já quase nem me interessam, mas os sonhos me fazem lembrar, sempre.
Algo dentro de mim me lembra pra parar. Parar de esperar pelo que não volta.
São só pensamentos.

Sandy Quintans

domingo, 17 de janeiro de 2010

Nada de mais.



A verdade é que tenho andado sem palavras, sem muito a dizer. De tanto pensar em soluções acabei esquecendo dos problemas. Mas não das conseqüências. Eu não sei até onde se deve ir por algo, ou por alguém, ou até mesmo por você.
Eu nunca entendi manias de complicação, e entendo cada vez menos. De qualquer forma  nós mesmos complicamos as coisas. Estou sentindo falta de ter certeza sobre as coisas.
É sem muitas palavras que termino este post. E sem contar nada.

Sandy Quintans

sábado, 2 de janeiro de 2010

Abaixo o amor!



Não, eu não fiquei contra o amor. Eu ainda acredito e muito nele.
Não sei se já assistiram o filme Abaixo o amor! com a Renée Zellweger e Ewan Mcgregor, em que ela interpreta uma moça que escreve um best-seller que diz que mulheres devem dizer não ao amor, e que devem agir feito homens pra crescer profissionalmente. É claro que ela acaba se apaixonando, afinal é um filme.
O que nos interessa neste filme para o post é que acredito que esta é uma tendência, se é que se pode chamar assim, o abaixo o amor.
Eu não havia reparado, mas foi ver um casal realmente se divertindo juntos ás gargalhadas que notei, que estar junto não é mais como antes. As pessoas quase não se olham mais. E tratamos aqueles que deveriam ser os nossos melhores amigos, os nossos amores, como saco de pancadas. Não, não estamos batendo em ninguém, mas sim descarregando as coisas uns nos outros, as coisas ruins, é claro.
Nos relacionamos por conveniência, por medo de ficarmos sozinhos, ou por realmente gostarmos de alguém?
Fico pensando o que será dos abraços...

Sandy Quintans

Redenção.



Perdoar pra mim é um coisa tão fácil, quem dera fosse fácil pra todo mundo. Perdoar pra mim talvez tenha a mesma facilidade que as pessoas tem de magoar. Eu busco sempre a redenção. Não vou deixar de me perdoar por orgulho.
É certo que nem todos os cacos podem ser reunidos novamente, alguns acabam se perdendo. E algumas situações não chegam a redenção. Algumas não se concertam.
Nesse ano não quero que isso seja diferente, considero uma virtude própria. Espero que muita coisa mude. Estou cansada é verdade, cansada de viver as coisas pela metade.

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa
Desejo que nossos anos sejam felizes. Sempre.

Sandy Quintans