quinta-feira, 3 de junho de 2010

Mais uma vez.

Nem tudo se perde no tempo. Mas a gente se apega tanto as coisas perdidas. Como a infância, esta possui as memórias mais doces, mais cativantes, mais sublimes. O engraçado é que nesses dias que hoje são lembrados assim nós não entediamos como funcionava e não dávamos a mínima. Não importava se era ou não os melhores dias de que se lembraria mais tarde.
Aquela velha história do dar valor as coisas perdidas é bem verdade. Eu sei que ás vezes deveria aproveitar melhor as coisas futuras. Isso é fácil dizer, o difícil é convencer. As coisas não voltam mesmo. Eu não falo do não ter nada, eu falo do início. Sabe o início disso que você vive agora? Ah! como eu quero estar de volta ao início. De volta a origem, a gênese, ao começo, só pra ver de novo os Girassóis brilharem. É só pra viver de novo, é só pra concretizar mais uma vez o que hoje é só lembrança.
- Tempo? Volta, volta pra eu viver mais uma vez. Volta?
 Ele não volta, ele segue.
Eu tenho medo de esquecer, eu tenho medo de não saber escolher. Um amigo, um irmão, um tamanho. Uma vontade, um alguém, uma história. Um tempo, um vizinho, seus sonhos. Uma conversa, uma música, uma fotografia.Aposto que não passou seu tempo pensando nas coisas perdidas. Justamente porque estas não são coisas para ser contabilizadas, são coisas para serem esquecidas. São coisas para ser passado.
Não há eternidade nessa vida.

Sandy Quintans

2 comentários:

  1. As vezes é preciso se livrar do passado, principalmente se ele ainda trás dor e insegurança pro futuro e embaraça as suas novas perspectivas e chances de seguir em frente do presente.

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  2. "Não há eternidade nessa vida" ..

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